SEMANA 4 - JOVENS E SOCIEDADE - PROPOSTA 2
A
partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
Apresente
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Com
a finalidade de garantir que cada criança e cada adolescente
permaneçam na escola e aprendam, o UNICEF e seus parceiros atuam na
capacitação dos gestores municipais e educadores para a realização
do direito a aprender. Além disso, atua para garantir que todas as
escolas tenham:
• Práticas pedagógicas coerentes à realidade de seus alunos;
• Professores valorizados;
• Gestão democrática e a participação das famílias e da comunidade escolar;
• Participação dos alunos;
• Parcerias externas.
• Práticas pedagógicas coerentes à realidade de seus alunos;
• Professores valorizados;
• Gestão democrática e a participação das famílias e da comunidade escolar;
• Participação dos alunos;
• Parcerias externas.
TEXTO II
A
"nota" da educação no Brasil foi divulgada na manhã
desta quinta-feira (8). E o resultado continua ruim, principalmente
no ensino médio, etapa que vai do 1º ao 3º ano (antigo colegial).
O
Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
2015 do ensino
médioficou
em 3,7 --numa
escala que vai de 0 a 10. A média esperada para a etapa do
ensino era de 4,3.
Considerado
um dos principais gargalos
do Brasil, o ensino médio mantém o índice de 3,7 desde a
edição de 2011. O Ideb é calculado a cada dois anos. Os
resultados da prova foram coletados no ano passado.
Segundo
Mendonça Filho, ministro da Educação, o dado é "absolutamente
negativo e coloca o quadro geral do Brasil abaixo do que foi
fixado".
Disponível
em
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/09/08/ideb-2015-nota-da-educacao-continua-ruim-principalmente-no-ensino-medio.htm
Acessado em 22 de setembro de 2016.
TEXTO III
O
presidente Michel Temer e
o ministro da Educação Mendonça
Filho apresentaram
nesta quinta-feira (22) a Medida Provisória (MP) com uma nova
proposta de Ensino Médio. A MP alterou a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Básica (LDB), de 1996, e suscitou a preocupação dos
professores diante das mudanças na configuração curricular. Uma
semana antes, o ministro já havia anunciado o modelo em linhas
gerais e expôs que a urgência do governo está diretamente ligada
aos resultados
do Ensino Médio no Ideb.
Agora, o texto confirma, entre outras mudanças, a instituição
do ensino
médio em tempo integral,
com ampliação da carga horária de 800 para 1400 horas e a
flexibilização do currículo, que passa a ser composto por menos
áreas do conhecimento obrigatórias e por atividades de formação
técnica e profissional à escolha do estudante.[...]
Para
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, apesar de citar oPlano
Nacional de Educação (PNE)
e a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC),
a MP é totalmente dissonante das discussões atuais sobre o Ensino
Médio.
“Discorda dos debates da Conferência Nacional de Educação e das
melhores pesquisas sobre essa etapa feitas aqui e no mundo, que dizem
basicamente que uma reforma do ensino médio feita sem envolver
alunos e professores tem enormes chances de dar errado”, afirma.
A
pesquisadora Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária,
concorda. Para ela, nenhuma reforma educacional deve ser feita via
Medida Provisória. “Causa estranhamento uma MP para isso, sem
envolver a discussão de vários atores, principalmente porque
sabemos que um plano de reformulação da educação é tão
importante quanto sua implementação, que, se não for cuidadosa e
não incluir todos, fica no papel”, analisa. [...]
Anna
Helena explica que, observando o histórico de pesquisas do Cenpec, a
flexibilização do currículo por si só pode ser uma ideia
interessante, mas o cenário preocupa ao se pensar na garantia do
direito à educação para todos, porque o novo currículo pode ser
capaz de acirrar a desigualdade em um contexto de déficit de
professores e precarização do ensino. Segundo Anna Helena,
a reforma
nos conteúdos no
contexto atual pode colocar em xeque a equidade, ou seja, a
oportunidade de estudantes com nível socioeconômico (NSE) mais
baixo aprenderem em pé de igualdade com estudantes de NSE mais alto.
“A
dúvida é se quem não teve oportunidade de aprender matemática,
física e português, por falta de professores ou por superlotação
das salas, por exemplo, terá as mesmas oportunidades de escolha de
quem teve a possibilidade de aprender e também se os pequenos
municípios,
com uma ou duas escolas, terão condições de proporcionar esse
percurso flexível”, questiona a superintendente do Cenpec. “Será
uma escolha por aptidão e interesse ou será o que chamamos de uma
‘escolha forçada’, dada pelas circunstâncias e as condições
sociais dos estudantes? Porque a realidade das redes não permite que
todos os jovens tenham a mesma condição de escolher”, alerta.
Disponível
em:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/muito-alem-do-curriculo-flexivel/
Acessado em 23 de setembro de 2016.
TEXTO IV
TEXTO V
TEXTO VI
Gostou dessa proposta?
Então escreva um texto dissertativo-argumentativo de, no máximo, 30 linhas.
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