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OUTUBRO DA REVISÃO - SEMANA 4 - JOVENS E SOCIEDADE

SEMANA 4 - JOVENS E SOCIEDADE - PROPOSTA 2


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL


Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Com a finalidade de garantir que cada criança e cada adolescente permaneçam na escola e aprendam, o UNICEF e seus parceiros atuam na capacitação dos gestores municipais e educadores para a realização do direito a aprender. Além disso, atua para garantir que todas as escolas tenham:

• Práticas pedagógicas coerentes à realidade de seus alunos;
 
• Professores valorizados; 
 
• Gestão democrática e a participação das famílias e da comunidade escolar;
• Participação dos alunos;
• Parcerias externas.
 
Fonte: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10183.htm Acessado em 23 de setembro de 2016.


TEXTO II

A "nota" da educação no Brasil foi divulgada na manhã desta quinta-feira (8). E o resultado continua ruim, principalmente no ensino médio, etapa que vai do 1º ao 3º ano (antigo colegial).
O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2015 do ensino médioficou em 3,7 --numa escala que vai de 0 a 10. A média esperada para a etapa do ensino era de 4,3.
Considerado um dos principais gargalos do Brasil, o ensino médio mantém o índice de 3,7 desde a edição de 2011. O Ideb é calculado a cada dois anos. Os resultados da prova foram coletados no ano passado.
Segundo Mendonça Filho, ministro da Educação, o dado é "absolutamente negativo e coloca o quadro geral do Brasil abaixo do que foi fixado". 
Disponível em http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/09/08/ideb-2015-nota-da-educacao-continua-ruim-principalmente-no-ensino-medio.htm Acessado em 22 de setembro de 2016.

TEXTO III

O presidente Michel Temer e o ministro da Educação Mendonça Filho apresentaram nesta quinta-feira (22) a Medida Provisória (MP) com uma nova proposta de Ensino Médio. A MP alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica (LDB), de 1996, e suscitou a preocupação dos professores diante das mudanças na configuração curricular. Uma semana antes, o ministro já havia anunciado o modelo em linhas gerais e expôs que a urgência do governo está diretamente ligada aos resultados do Ensino Médio no Ideb. Agora, o texto confirma, entre outras mudanças, a instituição do ensino médio em tempo integral, com ampliação da carga horária de 800 para 1400 horas e a flexibilização do currículo, que passa a ser composto por menos áreas do conhecimento obrigatórias e por atividades de formação técnica e profissional à escolha do estudante.[...]

Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, apesar de citar oPlano Nacional de Educação (PNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a MP é totalmente dissonante das discussões atuais sobre o Ensino Médio. “Discorda dos debates da Conferência Nacional de Educação e das melhores pesquisas sobre essa etapa feitas aqui e no mundo, que dizem basicamente que uma reforma do ensino médio feita sem envolver alunos e professores tem enormes chances de dar errado”, afirma.

A pesquisadora Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, concorda. Para ela, nenhuma reforma educacional deve ser feita via Medida Provisória. “Causa estranhamento uma MP para isso, sem envolver a discussão de vários atores, principalmente porque sabemos que um plano de reformulação da educação é tão importante quanto sua implementação, que, se não for cuidadosa e não incluir todos, fica no papel”, analisa. [...]

Anna Helena explica que, observando o histórico de pesquisas do Cenpec, a flexibilização do currículo por si só pode ser uma ideia interessante, mas o cenário preocupa ao se pensar na garantia do direito à educação para todos, porque o novo currículo pode ser capaz de acirrar a desigualdade em um contexto de déficit de professores e precarização do ensino. Segundo Anna Helena, a reforma nos conteúdos no contexto atual pode colocar em xeque a equidade, ou seja, a oportunidade de estudantes com nível socioeconômico (NSE) mais baixo aprenderem em pé de igualdade com estudantes de NSE mais alto.

A dúvida é se quem não teve oportunidade de aprender matemática, física e português, por falta de professores ou por superlotação das salas, por exemplo, terá as mesmas oportunidades de escolha de quem teve a possibilidade de aprender e também se os pequenos municípios, com uma ou duas escolas, terão condições de proporcionar esse percurso flexível”, questiona a superintendente do Cenpec. “Será uma escolha por aptidão e interesse ou será o que chamamos de uma ‘escolha forçada’, dada pelas circunstâncias e as condições sociais dos estudantes? Porque a realidade das redes não permite que todos os jovens tenham a mesma condição de escolher”, alerta.

Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/muito-alem-do-curriculo-flexivel/ Acessado em 23 de setembro de 2016.

TEXTO IV




TEXTO  V




TEXTO VI



Gostou dessa proposta? 

Então escreva um texto dissertativo-argumentativo de, no  máximo, 30 linhas.

Se você precisa de uma correção profissional segundo os critérios do Enem, entre em contato com o Simplifica Redação:

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