SEMANA 1 - SAÚDE E BEM ESTAR - PROPOSTA 5
A
partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema
O IMPACTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO TRATAMENTO DO HIV/AIDS
Apresente
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO
I
A
aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema
imunológico.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada,
é causada pelo HIV.
Há
alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de
morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com
qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos
indicados e
seguir corretamente as recomendações médicas.
TEXTO
II
Entrevista
com Adauto Castelo Filho, médico infectologista e epidemiologista
clínico, é professor de Infectologia na Escola Paulista de Medicina
da Universidade Federal de São Paulo.
Quando
surgiram as primeiras drogas com a capacidade de reverter o quadro
dos doentes em fase final de evolução, foi um momento de glória na
Medicina. O que mudou desde a implantação dos novos esquemas
de tratamento?
Adauto
Castelo Fº – Uma das poucas coisas das quais nos
podemos orgulhar no setor da saúde, neste Brasil de 2006, é a
implantação do programa de tratamento da AIDS. Obviamente, não foi
um ato nem a decisão isolada de nenhum governo e, sim, a imposição
de uma sociedade civil organizada que expôs claramente suas
reivindicações e conseguiu a distribuição gratuita das drogas que
compunham o coquetel. Não adianta nada (como não adianta nada até
hoje na maioria dos países africanos e asiáticos) dispor de
remédios potentes, se os portadores do HIV não tiverem acesso a
eles.
Nos
congressos internacionais, invariavelmente, o exemplo brasileiro é
citado duas ou três vezes nas apresentações iniciais, o que nos
enche de orgulho. Às vezes, porém, a facilidade em obter os
medicamentos no serviço de saúde faz a pessoa esquecer da luta que
foi conseguir esse benefício. Na verdade, muitos dos que se
empenharam nessa batalha sequer chegaram a desfrutar de tal
conquista.
O
impacto do tratamento com a associação de drogas promoveu a mudança
de paradigma da doença. Antes era possível apenas postergar o
momento da morte. Agora, existem a perspectiva de uma vida muito
próxima do normal e a vantagem de que a complexidade dos
medicamentos está ficando cada vez menor.
TEXTO
III
O
acesso universal e gratuito aos medicamentos antirretrovirais é
política prioritária do Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais desde 1996. No Brasil, em 2015, 455 mil pacientes estavam
em tratamento com os 22 medicamentos antirretrovirais distribuídos
pelo Sistema Único de Saúde. Esses remédios combatem a
multiplicação do HIV e fortalecem o sistema imunológico. A
seriedade do tratamento com os remédios reduz significativamente a
mortalidade e o número de internações e infecções por doenças
oportunistas.
Para
garantir a viabilidade da política de distribuição dos remédios
antiaids, o Departamento tem trabalhado para fortalecer a produção
nacional e aproveitado seu poder de negociação na compra de
remédios importados. O Brasil fabrica remédios antiaids desde 1993.
Começou com a zidovudina, também chamada de AZT. Hoje, o Brasil tem
condições de produzir 11 antirretrovirais.
TEXTO IV
TEXTO V
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