A
partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema
O
PROBLEMA DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL
Apresente
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO
I
A
mobilidade urbana é uma das prioridades da pauta de planejamento das
cidades modernas. Os gestores públicos precisam enfrentar o desafio
de apresentar soluções para o tráfego de 3,5 milhões de novos
veículos que, a cada ano, passam a circular pelas vias urbanas do
país, além da frota atual de 75 milhões.
A
Lei 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade Urbana, determina aos
municípios a tarefa de planejar e executar a política de mobilidade
urbana. O planejamento urbano, já estabelecido como diretriz pelo
Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), é instrumento fundamental
necessário para o crescimento sustentável das cidades brasileiras.
A
Política Nacional de Mobilidade Urbana passou a exigir que os
municípios com população acima de 20 mil habitantes, além de
outros, elaborem e apresentem plano de mobilidade urbana, com a
intenção de planejar o crescimento das cidades de forma ordenada. A
Lei determina que estes planos priorizem o modo de transporte não
motorizado e os serviços de transporte público coletivo.
Além
disso, a legislação determina à União prestar assistência
técnica e financeira aos entes federados e contribuir para a
capacitação de pessoas para atender a esta política pública.
O
Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de
Transporte e da Mobilidade Urbana, é um parceiro dos gestores
públicos no desempenho desta tarefa. A construção de um Brasil
melhor dependerá, sem dúvida, do desenvolvimento de políticas
públicas para melhorar a qualidade de vida da população
brasileira.
Disponível
em: http://www.cidades.gov.br
TEXTO
II
Aumento
do número de ciclovias, multas, rodízio, estas são apenas algumas
soluções que tentam conter e organizar o número de carros que
transitam pelas cidades. Segundo uma estimativa da Agência
Internacional de Energia, em 2035 o número de carros nas ruas pode
chegar a 1,7 bilhão. Mas como enfrentar um trânsito deste tamanho?
Conheça algumas saídas para o problema já adotadas em grandes
cidades.
1.
Pistas para carros com mais passageiros
Uma
opção para diminuir o número de carros nas ruas é incentivar a
carona. Nos Estados Unidos existem pistas exclusivas para automóveis
com mais de dois ou três passageiros. A High Occupancy Vehicle, ou
pista para veículo de alta ocupação, permite que automóveis com
mais pessoas possam transitar por uma faixa exclusiva nos horários
de pico. As vias são sinalizadas com um símbolo de um diamante e o
número mínimo de pessoas requeridas para aquela região. Em algumas
cidades, além de pistas especiais, há também a isenção de
pedágios. Nos horários de menos movimento, as pistas ficam
disponíveis para todos os veículos.
2.
Selos ambientais e zonas de baixas emissões de poluentes
Com
a implantação das zonas ambientais, em 2008, a Alemanha buscou
amenizar dois problemas: o trânsito e a qualidade do ar nas cidades.
Estas áreas exigem um selo em cada carro. Os automóveis são
classificados com selos da cor verde, amarela e vermelha, de acordo
com o nível de emissões. Só os carros menos poluentes podem entrar
nas zonas ambientais. São 54 áreas deste tipo distribuídas por
todo o país. Mesmo assim, em 2011 a Alemanha atingiu seu maior
índice de poluição do ar. Mas as autoridades destacam que a
situação é melhor com estas zonas do que seria sem elas.
3.
Pedágio Urbano
Cobrar
pedágio nas áreas centrais da cidade mostrou ser uma solução de
sucesso em Londres e em Cingapura. Os recursos arrecadados no pedágio
são investidos no transporte público. Cingapura aderiu ao modelo em
1975, e a procura pelo transporte público cresceu 63%, fazendo o
número de carros diminuir significativamente. Em Londres, o pedágio
urbano foi implantado em 2003, e pesquisas apontam que, apesar da
diminuição de veículos nas ruas centrais, não houve uma redução
da poluição. Em São Paulo, o sistema ainda gera polêmica; em
Porto Alegre a opção foi totalmente descartada. Os cidadãos não
querem pagar ainda mais para transitar pela cidade.
4.Compartilhamento
de carros
O
chamado carsharing pode ser também uma solução para diminuir a
quantidade de carros nas ruas. O serviço, disponível em algumas
cidades brasileiras desde 2009, é bastante difundido em grandes
metrópoles de todo o mundo. Pelo modelo, o motorista pode utilizar o
carro e deixá-lo no destino para que o próximo usuário o dirija.
Em Paris, uma empresa de carros elétricos que oferece o serviço já
tem mais de 37 mil usuários, e mais de mil pessoas aderem ao sistema
toda semana. Na maioria dos casos, o condutor precisa buscar e deixar
o veículo em pontos específicos. Na Alemanha, mais de 100 empresas
oferecem este serviço. E atualmente os próprios fabricantes de
automóveis estão entrando neste mercado.
5.
Corredores e faixas exclusivas para o transporte público
Curitiba
e Bogotá já utilizam esta solução, e cada vez mais cidades aderem
ao modelo. Garantir uma faixa exclusiva para o transporte público é
uma maneira de garantir agilidade no percurso. O sistema é utilizado
em Curitiba desde 1974. A cidade foi pioneira na modalidade, que
funciona tão bem quanto um metrô. Nas duas cidades também circulam
ônibus biarticulados, levando um maior número de pessoas por
trajeto. São até 250 pessoas por viagem. Em Bogotá, cerca de 1
milhão e meio de passageiros são transportados todos os dias por
esse sistema.
Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/top-5-cinco-solucoes-para-um-transito-melhor,1562f8587a2bd310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
TEXTO
III
TEXTO
IV
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V
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