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PROPOSTA DE REDAÇÃO DA SEMANA #13 (30 de abril a 06 de maio de 2018)


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema

AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO BRASIL DO SÉCULO XXI


Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.


TEXTO I

Crescimento das mulheres empregadas, aumento da informalidade e de pessoas que trabalham em casa, queda do número de trabalhadores na indústria, informatização dos locais de trabalho e dificuldades de entrada no mercado de trabalho dos que buscam o primeiro emprego e daqueles fortemente especializados, com idade próxima aos 40 anos. Essas são as principais transformações no mundo do trabalho no século XXI, segundo professores da Universidade de Brasília.
Para o professor Mário César Ferreira, do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, uma das mais importantes mudanças está na dificuldade dos jovens em ingressar no mercado de trabalho. “As empresas buscam pessoas com experiência e isso fecha as portas”, disse Ferreira. Por outro lado, os profissionais mais velhos, com idade próxima aos 40 anos, enfrentam dificuldades para se manterem em seus empregos quando são muito altamente especializados. “Aquele perfil de trabalhador especialista em apenas um campo não fica no emprego. A procura agora é por profissionais que tenham muiltiqualificações, lavem, passem e cozinhem”, defende o professor.
Para Rejane Pitanga, presidente da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT/DF), isso acontece em consequência dos avanços da tecnologia. “As pessoas precisam se apropriar das novas tecnologias e esse é o principal desafio para as empresas, os sindicatos e os profissionais”, afirma. Rejane dá alguns exemplos práticos. “Essa apropriação passa pelos porteiros que precisam diariamente mexer com interfones e câmeras de segurança, pelas empregadas domésticas que operam micro-ondas, máquinas de lavar e outros aparelhos cada vez mais modernos”, completa Rejane.
A redução de trabalhadores na indústria é um dos reflexos das apuradas tecnologias do século XXI. “Máquinas tomaram postos de trabalho e os trabalhadores que sobreviveram ao corte precisam frequentemente aprender a lidar com as novidades”, explica Mário César Ferreira. Outro reflexo é o aumento de trabalhadores que produzem em casa e acabam sem uma carga horária definida. “Se você ligar para esse profissional no domingo, ele te atende. As pessoas acabam trabalhando o dia inteiro, à noite e muitos prolongam para a madrugada. O trabalho não trouxe a liberdade”, avalia Roberto Gonzalez, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

TEXTO II 

A matéria é um exemplo primoroso de como se pode transformar uma excelente notícia numa tragédia. Uma alquimia às avessas.
O IBGE identificou que o número de trabalhadores que eram explorados com cargas horárias superiores a 50 horas por semana, sem pagamento de horas extras, caiu substancialmente nos últimos dez anos, na esteira do aumento da formalização do emprego no país.
E o que diz o Estadão: ele simplifica o negócio e dá uma manchete dizendo, simplesmente, que o brasileiro trabalha menos hoje do que há dez anos. A insinuação de que somos um povo com tendências vagabundas se torna explícita em várias passagens do texto, a começar pela abertura:
http://www.ocafezinho.com/2012/01/16/pais-de-vagabundos/

TEXTO III

Temos nos esforçado livremente e com grande afinco para alcançar a meta de trabalhar 24X7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana. Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer hora. O expediente nunca mais acaba. Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer, não há nem mesmo casa. Tudo se confunde. A internet foi usada para borrar as fronteiras também do mundo interno, que agora é um fora. Estamos sempre, de algum modo, trabalhando, fazendo networking, debatendo (ou brigando), intervindo, tentando não perder nada, principalmente a notícia ordinária. Consumimo-nos animadamente, ao ritmo de emoticons. E, assim, perdemos só a alma. E alcançamos uma façanha inédita: ser senhor e escravo ao mesmo tempo.
Chegamos a isso: a exploração mesmo sem patrão, já que o introjetamos. Quem é o pior senhor se não aquele que mora dentro de nós? Em nome de palavras falsamente emancipatórias, como empreendedorismo, ou de eufemismos perversos como “flexibilização”, cresce o número de “autônomos”, os tais PJs (Pessoas Jurídicas), livres apenas para se matar de trabalhar. Os autônomos são autômatos, programados para chicotear a si mesmos. E mesmo os empregados se “autonomizam” porque a jornada de trabalho já não acaba. Todos trabalhadores culpados porque não conseguem produzir ainda mais, numa autoimagem partida, na qual supõem que seu desempenho só é limitado porque o corpo é um inconveniente.

TEXTO IV



TEXTO V






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